DESAPRENDI AMAR
Desaprendi amar! Existe a arte que me é útil Pela paixão, nela, descoberta. Se pudesse amar de uma vez, Solidamente, os ideais por si se Concretizariam, sem incertezas, Embelezando minha psiqué, Sem dilemas, apenas, leveza! Sentidos se movimentam, sinuosos, No meu pensar e se deslocam À ideia em projeção ao estético, Processo da criação da minha arte. Fúrias, infinitas, desabrocham e Desnudam-me às cores, à revelação, Ao limite da paranoia como uma Paralisia da razão sem sofrimento! É o peso da verdade e do desejo Saltando do inconsciente ao intelecto Cavando abismos e/ou quiçá, provando Um doce beijo de carnudos lábios, De uma transgressora carícia! Ideias, pensamentos, cores, estética Dialogam na ordem simples À unificação, apaixonadamente, Mediando minha existência! edidanesi
Enviado por edidanesi em 30/04/2024
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