![]() POR ENTRE ESPLANADAS E NICHOS!
Correm soltos, sem olheiros! Vão, vão, vão... Sorrateiros, naufragados dos... dos... dos... Falíveis, teatro nos jargões! Limusines blindadas, Seus porões! Noite, dia-a-dia e noite e na noite, Mais infalível aos leões! Caatingas em botões, Florescem belas sem cestas de pães nas Manhãs frias, secas e longe dos bordões, Colhendo lírios brancos nos salões! Foge o gato, foge o cão! A poeira levanta no sertão, tão... tão... tão... Cálida... cega a visão! Norteiam e divisam trapos em sedas Nobres, sob o teto, em confusões! Brancas nuvens, céu escuro Espreitam, em ágeis decisões! Filigrana... Tomadas e competições! Imposições! Intercala o céu em cores de aquarela, Chove sobre o mar... Põe o rio a chorar e, Sem cantoria, Foi-se o dia! Sob as estrelas mirando tudo Prostra-se o mortal n'um segundo e Reza... reza... reza... sem pressa Na espera que aconteça... e amanheça... O sinal da promessa, Quiçá! edidanesi
Enviado por edidanesi em 20/12/2021
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