SÚPLICA AOS CÉUS!
(Pmt/68) Vasto, vasto... vasto céu! Abra a cortina do seu azul Deixe cair estrelas douradas À nossa terra, tão maltratada! Nosso povo chora ausências, Nossas vidas estão sem vida, Nossas florestas incendiadas Morrem lentas e sem guarida! Desgoverno, chave mestra Propulsora, dos dissabores Da nossa Nação/Brasil! Não há luz, não há água e, tampouco, pão! Só importa, a reeleição! Tristeza e fome assolam O nosso povo, em solidão. Há quem fuja disso tudo. A maioria, fugir, pode não! “Desidérium” far-se-á sonho ? - À próxima geração! (?) Dentro de nós... somos nada... Ficção? Somos presente e passado Sempre igual como ferida que não sara. Diferenças de verbo, quem somos E, onde estamos? - Terra sem lei... Leis para soberanos! Quero ir não sei para onde, pois A terra que habito, calou o grito De infecundo cansaço! Vou para onde eu puder ser, Sem dúvida, onde ainda há ideais Sem choro e desolação! Isso tudo, talvez faça-me esquecer A falsa luz que nesse tempo, Me guiou e/ou seja, de uma Soma de desilusões! edidanesi
Enviado por edidanesi em 13/10/2021
Alterado em 13/10/2021 Copyright © 2021. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |