![]() OUTONO NAS HORAS.
(Ps/534) Em pensamento e devaneio registro cada passo e cenário em sintonia com a poesia recompondo o coração. Pretensão e limite Inevitável não os ter. Sagrado é meu ser em segundos de criação e prazer. Demônios em sentinela confundem-me as cores. Sou vigia enquanto durmo e a poesia caminha à grand finale. Em acalanto canto, docemente, para no início voltar. Eu aqui no meu palco, Sem Orpheu, Suspiro e deixo o mundo rodar. Infância toma-me num cometa a cavalgar. Sou folha, que navega calma, do verão que está a passar. Sonhar não é a questão. É o naufrágio do poente diante de mim e a folha a caminho do mar. Ruptura momentânea, devaneio, em melindrosa tarde Outonal! edidanesi
Enviado por edidanesi em 24/03/2021
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