REQUIEM AETERNAM ...
(Fr/Pns/476) ... À estrela displicente, à hora incerta, ao buraco negro da vida, à ilusão fosca das tardes, aos sonhos quebrados de vidro, à angústia abstrata, às tenebrosas noites de insônia, às horas tristes de pesado lenho, aos roxos prantos de saudade, ao tempo down, quieto e amortalhado, ao medo da tortura da solidão, às ruinas do coração de amor morto, à terra que um dia tive e tudo é nada, aos soluços infinitos das horas que estrangulavam meus momentos de puro e único querer. Tudo faz parte da vida: Um derruir constante de sonhos, um soluçar, infinitos, de instantes que fogem, passam como num beijo eterno. Quero tudo isso enterrar numa cova banhada pelo luar.
De ja vu! edidanesi
Enviado por edidanesi em 14/09/2020
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