TARDES DE DEZEMBRO
(Ps/511) A luz afrouxa seu brilho, Espicha-se em cor roxa Avermelhada, De tênue lilás Ao mergulho da montanha Que cresce em sombra escura E o verde se perde Na sutil poética hora Do entardecer! O último raio de sol agoniza, Espia por entre a mata, ofuscando A flor que se aninha no manto Da noite, sobre a vila, que cala e Ora, no badalar dos sinos Anunciando a Ave-Maria! Em seu cansaço vencida, Despida de sonhos, Silencia! edidanesi
Enviado por edidanesi em 12/06/2020
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