CANTEMOS!
(Ps/500) Cantemos! Cantemos A canção, Do nosso próprio exílio, Pela imperfeição das Décadas passadas! Cantemos o grito De solidão pelas horas Vazias, de infortúnio, Nossos dias! Infortúnio da realeza, Que se fartou e Da pobreza, Que a realeza proporcionou! Palmas aos antecessores Dessa terra, que hoje Definha no seu tempo real! De realidade prometida Há tempos. Vanguarda infértil, que Sangra seu povo, confinado, Inserindo-o às noites escuras! Como ratos, escondemo-nos Pela insanidade e a ganância, Dos antecessores! Fujamos todos, os miseráveis, Os calados e subestimados Para o monte Calvário! Entoemos um hino que seja Nosso, cujo som se propague Às multidões desesperadas e Sem horizonte! Avante! Cantemos enquanto o tufão Arrasa e se propaga em Clamorosos gritos Em febres ansiosas, por vida! Mísera incoerência destrutível, Sem escolha! edidanesi
Enviado por edidanesi em 16/04/2020
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