INTERVALOS, IRONIAS, ESPAÇOS!
(Ps/496) Tons, Semitons, nos carrilhões! Sinfonia poética das tardes morrentes Nas bucólicas vilas de inexplicável ternura! Tons que se confundem e se misturam Com o marulhar das águas e na imaginação, Confusas coisas crescem n' alma! O sopro profundo silencia o pensamento E a solidão, bate à porta! Tons... Semitons... Nas tardes azuis, dualidade de mim para comigo Vai somando os dias, pensamento a fluir devagar... E em súbita angústia adentra sentimentos sem eco! Sonho tons... Ouço semitons...! Também sonho a esperança e a Dito à minha poesia! Minha poesia gargalha triste, mas, Me é confidente e acalma! Dá-me o o tom e experimento a metafísica! Gozo instantes de intenso sentir d' alma. Ouço-a e concordo em absoluto, deixo-me escrever Pois, ela tem compaixão por mim! Tudo é literatura, com ou sem ternura. Assim é a vida, é como sentir ternura nos Dias de chuva e não ter à quem dar! A chuva, apenas, cai, é natural E a ternura também o é, porém, O olhar nem sempre está disponível! Nesse espaço, ainda, há estrelas, Que se deixam admirar! edidanesi
Enviado por edidanesi em 11/03/2020
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