O QUE SOU?
(Ps/490) Sou eco, sou caverna Que engole e abafa o eco. Sou consciência epidérmica Que me livra do abismo! Não quero ser a folha seca Quero ser a pétala aveludada Banhada pelo suor do orvalho No silêncio da noite calada! A pétala não é triste como eu. Tem a carícia da noturna brisa Nos seus momentos densos, Únicos, raros e perfumados! Por tudo sinto a falta e vagueio, Sonho embrulhos, sem despertar! Na inquietação, a hora me chama. Que manhã ... quero vida e O passado virar! Minhas sensações são conscientes E minha alma profunda! Necessito da mitologia E me iludir sem o tédio da jornada Que surge após o sonho e Quem dera saber o Que irá acontecer! Apenas, Horas estranhas, vida material e a Ideia de ser e eu sei quem sou: Eco e caverna! edidanesi
Enviado por edidanesi em 06/01/2020
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