O DOMINGO V
(Pr/Poét/27) Chove. O bairro está silencioso. Nada conspira. Somente as águas da Baía vão e vem, calmas e cinzentas, assim com o céu pesado e fosco entre nuvens baixas e chuvoso. Porém, ao som de KRISHNA DAS, ouvindo Sitas's Prayer/Hey Mata Durga, concentro esses instantes de puro estar, de mim, do silêncio e da vida e escrevo após uma estada ao Sul onde ainda reverbera em todo o meu ser as lembranças que latejam fundo e traz ainda mais nostalgia, daquele e neste espaço de puro silêncio. As paredes, do apartamento no Sul, frias pelo tempo e inda mais gélidas pela estação invernal, guardam todas as lembranças de vida, intacta e forte de uma família de paixões em equilíbrio e razão, sentindo a ausência de seu senhor, absoluto, firme nas decisões e caráter, onde lá a vida principiou, estabeleceu vínculos, raízes fundas e fortes que segue propagando sua doutrina. edidanesi
Enviado por edidanesi em 04/08/2019
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