OLHAR PROBO
(Ps/476) O teu olhar probo, faiscou Centelhas de retinas cegas, Ao candelabro, que minguava em Lágrima, laranja-ocre, da desilusão! Proba vida de amor minguado Tão correto, de dar dó No recluso homem, Desconhecido solitário! - Queda-te chama, apaga-te E deixe o breu entrar Para que o amor não sofra O desvio daquele olhar! As rosas prenderam-te por Instantes, enquanto exalavam seu perfume no calor do recinto E tu imploravas por absinto! Esse teu olhar probo, gozou de Extremos, intensos e verosímeis Da consciência, à indiferença Às estrelas e aos invisíveis! Deliberadamente, a hora e o breu Sinalizaram a realidade do impasse, Da intransigência da lágrima Ao cair sobre as murchas rosas! Probo olhar em outro olhar probo Prova da cegueira inaudita que agita O silêncio, à prova! edidanesi
Enviado por edidanesi em 29/05/2019
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