![]() PEDRA E PARALELAS
(Ps/474) Apenas rolava, a pedra, junto a enxurrada, calada! Fria, pela estação, do inverno, no chão da estação do trem, só, paralelas, mais ninguém! Trilhos e pedra, inertes, marcam e aguardam o único alento no tempo, o calor da hora, do trem! Nada além, do trem! Fricção bruta que aninha e aquece por instantes as paralelas e a pedra, também! Ignorada a lua Ilumina sem desdém o trem que se perde na curva sobre as paralelas e a pedra também! Na estação do trem a enxurrada, a pedra, deixou com as paralelas flertou, umedeceu e chorou! edidanesi
Enviado por edidanesi em 14/05/2019
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