HOJE
(Ps/469) Não há som, tampouco algazarra, Há silêncio na manhã calada! Perdão e juras em cumplicidade Tornam o momento, dualidade! Quanta insatisfação e infelicidade Peça de teatro, diurno, sem máscara Sangra, implanta e deixa consumir Na memória crava o denso azedume. Sede de sonho, de tintas e águas claras Brota o cenário "on my mind" Porque no infinito os temores se vão E o meu caderno fecha e contabiliza! E a loucura cresce e não dilui Guarda na memória as sílabas sangrentas Pareço feliz como na infância, porém Meus caminhos são limitados! Olho para o fundo da sala O espelho alongando na parede Guarda silencioso o azul da baía O branco piano, diligente dorme e aguarda! O pé de bambu, respira seco Na pequena biblioteca Espiando o mar pela janela Deliciando-se na aquarela! Etapa frustrada e Limitada! edidanesi
Enviado por edidanesi em 20/04/2019
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