DISSECANDO...
(Ps/460) Da hora, agora, o que resta? Apagados momentos, em amnésia, lida dos viventes, de cansaço e de solidão. Nada e tudo, ao esquecimento, irá. Descida à realidade, universal quase abstrata na alma e no coração, prostra os sentimentos ao imenso esquecimento. Será a luz, sopro de uma esperança, na noite escura ou uma ilusória réstia, num piscar de olhos, ao amanhecer? Nada sei! Se penso e sinto abrevio o improfícuo, me penso feliz e imortal, nos instantes que, calmamente, enraízam desejos e fogem das sombras. Razão, onde o fardo redime e a consciência se esforça ser. Vaga a alma e se embriaga, mesmo sem horizonte, da fonte cristalina, sem luar que se embala na canção do vento. edidanesi
Enviado por edidanesi em 13/12/2018
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