CIDRA E ÁCIDO
(PS/458) Nos porões, periferia e cidade, multidões aglutinadas, sem um fim, sem objetivo algum, afogadas, em ácido e cidra. and never mind, ( e não importa) nada! Comprada e vendida a multidão descontrolada, pensa na oferenda perfeita que nada soma ao som do tambor, em alucinação! Refugiada, não nota a falha da carestia do alimento que nutre. Luz distante, que escurece visões, aguarda o calcinar de ossos nas calçadas, cálidas e desnudas, sem tumba e cortejo lento. E em meio a turba bruma, os sentidos se confundem, o corpo é vencido em sóis de quaisquer estação! Refugiada multidão de si para si perde o sinal, em incessante tempestade, à direção da luz. edidanesi
Enviado por edidanesi em 03/12/2018
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