PÁSCOA
(Ps/424) O barco, longe, atravessa na manhã, sem promessa. Rastro sinuoso, respingos da ave sobre o mar! Lá se vai o barco. Será para onde? A ponte faz seu arco-íris sem cor E eu aqui, agradeço ao Senhor! A manhã não está igual a ontem. O sol se cansou, adormeceu. Nuvens, indefinidas, nimbos, espalhadas, faz o homem atento. O céu parece vazio e o mar, bravio. O barco, para onde navegará? As dores silenciaram! A cruz do Gólgota, só, lá está. A sede, foi saciada e a ferida aberta, e murchas, ficaram as flores, a consciência faz uma prece. Varre o vento a absurda ideia da real e pesada hora crucial, sem candelabros e a um manto envolto, serra-se a pedra, Jesus morto! Tempo novo, novo tempo. Do silêncio trancafiado, escuro surge a força para os incrédulos e a pedra ficou vazia! edidanesi
Enviado por edidanesi em 01/04/2018
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