EXÍLIO DE SI
(Ps/178) A prova da verdade, insurgente, provoca delírios nas mentes sãs. O fanatismo dos crentes silentes cresce e reage, lépido, em vão. Como nas Bodas de Canaã o vinho jorra nas Távolas Redondas, às ocultas, nas proximidades do Chapadão do Céu, diferencial absoluto da grande diferença do Poder Supremo e Poder Garimpado, posto. Sucessão de efeitos colaterais! Conflitos e dramas nos quintais, expedições, despedidas de pardais, às fronteiras ultrapassam e o adeus, au revoir, à demain, quiçá, além-mar, Além-Tejo e até onde e quando? Êxodo migratório à realidade sem bebida e pasto. Folhetins involuntários, ferem os olhos das consciências próximas, dominadores da perfeição imperfeita, inaceitável e desprezível. Usurpam a Pátria Amada a casa adquirida do BNH, invólucro de aversão e da dor moral. Ostracismo! Exílio, trancas ferrenhas, à liberdade em terra natal, condicionado, que desfalece sob viadutos, ruas e marquises quaisquer, os habitantes marcianos, de um país sem guerra e de pobreza involuntária quase extrema, carentes em cultura, saúde miserável com mortes à porta das instituições falidas. Exílio que caminha paralelo com o desequilíbrio da indiferença e morre na crença de que o amanhã abarca para um desenlace da História à uma nova ideologia, quiçá poder sentir, um dia, Nostalgia! Pesado e negro exílio que a terra sofre e chora, mazelas do poder, à miséria do nada, com a indiferença que sepulta, sem pudor as conquistas, ao caos! edidanesi
Enviado por edidanesi em 23/03/2018
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