![]() MISTO
(Ps/423) Uma saudade bate fundo. Nostalgia persegue um tempo longe, de uma alegria que cala e intercala, sem escala, no coração. Empalidece o coração, enfraquece estruturas do futuro inseguro e tenta o medo, a saudade. Do ar que respiro, suspiro! Da saudade que me arranha, do momento em desperdício, fictício! O sol me esqueceu nas várzeas e a lua se aconchegou e se escondeu! O mar incessante, escureceu, o céu avermelhou e a rosa, acabrunhou! Tempos, indo ao fim, à paralelas tristes na tinta da caneta que revela o nu, o intragável e o belo em tempos de esplendor e de amargura, registra. Içarei vela ao vento e meus olhos ardem em febre de loucura pelo amor subtraído que dói fundo sem resquícios de resgate. Ó doce pensamento que me vem do sol que me brilhou naquela manhã e outras tantas após e outras e agora, essa dor triste espero não consuma a lembrança que tenho de ti, nessa atroz ausência desumana! edidanesi
Enviado por edidanesi em 19/03/2018
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