VÔMITO
(Ps/420) Carrascos ociosos, diante da podridão que assola e fede estrume, banham-se em preciosos vinhos, gargalham da inocência e da morte, enquanto a sorte desventurada caminha lenta e abastecida no Éden, das suas consciências rotas. As cores da terra são belas e o mar não se cansa. Conspiração cega avança diante das invernadas, do intelecto, do gigante que lacrimeja fel e ensaia uma canção para subsistir entre sombras e dores "du jour." Ó Povo de nação robusta, inesgotável de força de alegria e serpentina, embriagado de alegorias em passarela, não vê as sequelas, as fátuas ideias, no inesgotável poço dos horrores, diante de ti? Banhado de suor e purpurina embriagado e fatigado, esboça um sorriso quebrado e nota-se diante de uma serpente, em plena Quarta-feira de Cinzas. Vômito! edidanesi
Enviado por edidanesi em 15/02/2018
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