FELICITO
(Pr/Poét/21) "Felicito "O Grande Deus" que uniu todas as coisas da terra, sem quaisquer distinção de valores, cores e gostos dentro de um único sistema chamado mundo." Mundo, esse que, hoje, reverbera tempos de fogo, de lamúrias, de bárbaras contradições, de desigualde social brutal, de poder exacerbado, de carestia que pesa em tantas paredes, desiguais, de lixões, (autorizados), tomando áreas da natureza em vigor sufocando narinas e cabeças brilhantes em curtos espaços de tempo, como fornos de gás de Hitler, de crateras no morros engulindo barracos e pessoas sem vulcão em erupção, sem poder guardar as cinzas que soterram quintais, onde não há mais pardais nem flores a perfumar o ar da montanha que pede socorro pertinho do céu, do sumiço das estrelas e não poder mirar, da ausência de um céu azul pelo simples prazer de ver, sem oxigênio para respirar para o pulmão se alargar, sem luz para clarear o caminho que fechado foi por peripécias de etnias sem origens que juntam trigo e semeiam joio, em um Pequeno Quadrado, infestando pasto, distorcendo raízes. Cálculos sobem a cada dia nas escalas da insana etnia que habita entre o joio e o trigo e fazem desse cosmo, uma desventura descomunal. Razão é apenas, mais uma palavra que circula nos jargões da cartilha para com a minoria, que configura-se na abstração do cotidiano para a distinção entre o joio e o trigo. edidanesi
Enviado por edidanesi em 02/12/2017
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