O LOUCO
(Ps/379) Pasma o louco em suas andanças Da loucura premente, que não sente Do irreal assombro no seu pensar Do restrito e vasto mundo a vagar. Carapuças, não veste e não se pinta Vê a vida colorida em tons de cinza No crepúsculo das horas, sente-se matinal No inferno, inexistente, lembra-se ancestral. Apocalipse, de si, nas suas jornadas Seu terno, em andrajos, veste Descansa a cabeça em seu roto embornal Conta estrelas sem saber contar. Quando a solidão chega Sob o viaduto a estacionar Ancestral só, se sente único No limite da irrazão, só, irá sonhar. Extrapola a vida sem Desiderio Sente-se Deus e grita aos céus Onde estarão seu momentos vividos? Sua sina de louco, sua fronte, o chão beija. edidanesi
Enviado por edidanesi em 11/08/2017
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