UM FLASH
(Ps346) Quem sou eu Nesse mundo em qual vivo se o céu é escuro quando amanhece e na noite não há mais vagalumes? Camburões nas enseadas, mortalhas pelas ruas, em todas elas. Civilização? Covas rasas, cadáveres nos becos, ancestrais? Por hora, cerro os meus olhos e a consciência? Subsistência débil dos mortais, que trancafiados, aguardam mais temporais. Onde está o sonho que finda antes de sonhar? O amor cadê e A humanidade que sangra na sua lida? O pensamento ultrapassa as estratosferas, onde a beleza é escassa é tema e matemática? Sei que respiro mas ando a procura de que? Manchetes? Espetam e ferem o cotidiano que berra. Não haverá mais ações e pensamento, real e justo? No amanhecer aguardo ainda o sol despontar para eu reverenciar e em meu peito deixo entrar para não sucumbir de vez e por um novo existir, sempre hei de lutar! edidanesi
Enviado por edidanesi em 30/04/2017
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