DE SUL AO NORTE (Ps/332) Mesmo quando o sol bate forte, Do Sul ao Norte A melancolia anda solta, Sem expectativa, sem Norte. Rincão de saudosas lembranças Do tempo em que o tempo Se fez tempo e história Com suas infinitas glórias. Hoje, tempos inglórios De nó na garganta De seco engolir Um tempo que se faz sentir. Sentir pesado, desolado e marcado Dobra-se os joelhos, Olhos ao céu, há estrelas Olhos à terra, sem horizonte! edidanesi
Enviado por edidanesi em 24/03/2017
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