MANIFESTO I
(Ps/319) Fechados os olhos estavam Do tempo em que paz suplicava Como um cego por seu guia seguindo Na canção, embuído, seu pensamento fluía. Por qual causa, tanta luta movendo? As leis sem amor e sem freio Abortavam seus bens e a vida fenecia Na fadiga, trilhava, sua alma comumente sorria. As sábias razões, no intelecto, fixava Partia sem glória a terra estranha - Para que iludir-me se a vida me é rara? - E meu fardo, forçosamente, será só meu? Grilhões afixados na mente e pés Seu poente no espírito crescia Seus planos nem a morte o abatia Porém as forças lhe feneciam. - Parto sem medo levando amargura - Prostaram-me a vil baixeza, a indignidade - Tolheram-me os bens esvaziaram-me a vida - É justo o martírio em que me vejo? - A felicidade não é a essência? - Parto para a estranha terra - Desejo assim que minha alma se reascenda - Na estranha terra, recomeço, novas jornadas! edidanesi
Enviado por edidanesi em 06/02/2017
Alterado em 31/07/2018 Copyright © 2017. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |