CÁ, NO TEMPO ESTOU
(Ps/306) Escalando a vida por entre quimeras Na planura cotidiana em espaços abertos Um anjo faz parte ao lado do coração Na extensão... do sentimento encoberto. Num cais de porto aporto no tempo escasso Treme, angustiada, a minha vontade Perco-me, a visão se turva, apresso o passo Não há vaidade, há necessidade. No meu tempo estou... Vivo junto aos vendavais Entre céus e oceanos o ciclo das canções Que reverberam ao espírito, aos corações Provocando um pranto amargo Da consciência, que não nega as lágrimas. Há o mar, ainda, como refúgio Valso junto as ondas! edidanesi
Enviado por edidanesi em 27/12/2016
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