ENTRE ESPLANADAS E NICHOS
(Ps/330) Correm soltos, sem olheiros. Vão, vão, vão... Sorrateiros, naufragados dos... dos... dos... Falíveis, teatro, nos jargões. Limusines blindadas, Seus porões. Noite, dia-a-dia e noite e na noite, mais infalível, aos leões. Caatingas em botões, Florescem em belas cestas de pães. Manhãs frias, secas e longe dos bordões, Colhem lírios brancos em salões. Foge o gato foge o cão. A poeira levanta no sertão, tão... tão... tão... Cálida... e cega a visão. Norteiam e divisam trapos e sedas Nobres, sob o teto, em confusões. Brancas nuvens, céu escuro Espreitam em ágeis decisões. Filigrana... Tomadas e competições! Intercala o céu em cores de aquarela, Chove por sobre o mar... Põe o rio a chorar, Sem cantoria, Já foi-se o dia. Sob as estrelas mirando tudo Prostra-se o mortal em um segundo e Reza... reza... reza... sem pressa, Espera que aconteça... e amanheça... O sinal, da promessa. Quiçá! edidanesi
Enviado por edidanesi em 10/08/2016
Alterado em 20/11/2017 Copyright © 2016. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |