DA MINHA JANELA I
(Ps/324) Da minha janela, um panorama em aquarela. Vozes longínquas estou a ouvir. Domingo, cheio de sol sem calor. Da sacada posso ver diferenças, a dor. Nichos, pessoas em desigual. Anormal, normal e sem parâmetro, Resto de mundo em desalinho. Falta de amor, ausência de carinho. Choque de mundos sem estrelas. Na prioridade, ações e concessões. Sutileza não mora aqui, ali, acolá. Olhos abertos sim, com fartas divisões. Solitude, amplitude e mar vislumbro, Na normalidade, tediosa domingueira, Cato letras, faço versos, Vejo hasteada e desfraldada, a Bandeira Brasileira! edidanesi
Enviado por edidanesi em 31/07/2016
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