OLHAR VERMELHO
(Ps/316) No tosco barraco, onde o coração pulsa, Feito bomba a explodir, Dorme. Miséria, miséria! Pilhéria, com maestria! Do nada, O tudo, desgraçada valentia. Pó, Ópio, bálsamo das margens Clarão nas orgias Sofridas barragens das categorias. Vermelho mar, insano dos becos, pelas frestas espia. Fumaça que se desfaz Pelas entranhas da maioria. Buscas em vão, Consolidam feito falésias, A indolência lôbrega, Da indiferença marginalizada. Mordomia do extremo Polos, de mundo, exacerbados. Hipocrisia que esconde veneno Massas soterradas. edidanesi
Enviado por edidanesi em 07/07/2016
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