INSÔNIA
(Ps/304) Homens fatigados, mentes absortas, escassez! Portas fechadas, guardas armados, onde andará a sensatez? Desordem por todo canto, choro pelas calçadas, fome em supermercados, espreitas nas madrugadas. O lampião apagou e a diligência presente está. A cotovia silenciou foi cantar em outro lugar. Não há sinal da nau chegar. Rumou para outros mares, quiçá? Onde está o chão que pisava cuja terra se desfez, rareou e secou? Escassez! Febre! Epidemia de humanos desumanos, se alastra e fere sem sangue. Sugaram o oxigênio da vida, da pouca alegria, do pouco de tudo. Absurdo mudo até quando? Insônia! edidanesi
Enviado por edidanesi em 05/01/2016
Alterado em 01/08/2018 |