ESPLENDOR DISTANTE
(Sn/53) Gargalha na porta do templo Com seu livro aberto, seu oásis. Ouve, por certo, milhões de vozes Sem temor avança e cala-se por dentro. Esconde a dor e rasteja na memória, Diante da cruz dobra seus joelhos. Repousa a alma em confusa oratória, A porta se fecha abandonando as estrelas. Desconhece o momento, sente-se presente No seu silêncio em solidão se nota, Num casulo com arcanjos e estrelas, triste. Cercado pela noite seu pranto mudo, desce No Templo seu olhar à Cruz e permanece. Na face pálida e morna um tênue raio resplandece. edidanesi
Enviado por edidanesi em 29/08/2015
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