NA CURVA DA ESTRADA
(Ps/281) O novelo de lembranças Espécie de solidão e conforto Justifica certos meus encantos Em perversa lucidez de nostalgia. Digna das minhas saudades vejo As folhas caindo, pálidas, ao chão A lógica da nova estação, Capricho silencioso de um ciclo de vida. Navegam na desordem os sentimentos Sem vozes, numa condição perpétua - Que faço eu aqui? - Inventar a vida e esquecer o que eu já vivi? Quando pelas ruelas, floridas, ando Atormenta meu olhar as cores, o verão... Vejo na distância, um céu frio e azul e esbarro Na Curva da estrada, um amor feito no chão. edidanesi
Enviado por edidanesi em 12/03/2015
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