NOTURNO (Ps/266) Flutua certo o vento incerto Tão incerto quanto o mundo Escravo das circunstâncias, Assovia frio, antes de dormir. Horas intervaladas no repouso Abriga na escuridão, dúvidas e Sopra ... para adormecer O intranquilo, para não morrer. Que se passa nesse transe hostil? Fustiga na noite feito invasor, Como corvos a espreitar a dor. Do penhasco grita triste, sem amor. No vácuo de instantes, em ventania Flutuam pétalas douradas... Não obstante, desconhecem frias, O som do silêncio, nas madrugadas. E O Noturno assovia... sopra cada vez mais e sem saber invade o cais. Veemência dos insones mortais e Incansável, sopra O Noturno, Sempre mais e mais...! edidanesi
Enviado por edidanesi em 04/09/2014
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