O ADEUS
(Ps/258) O tom impiedoso que me dirigistes Ecoa nas entranhas da minha razão Intoxicou meu espirito puro e cativo No parque selvagem da minha solidão No auge do nosso amor eminente Reconheci e deparei-me com marcas Recolhi-me hermeticamente da vida Na abstração do meu corpo metafísico. Enxugo com delicadeza as lembranças Infinitamente belas como narcisos do campo E o mundo contínuo e descontínuo segue Em atmosferas e sensações dos espaços. Há vontades em mim ocultas e adjacentes As folhas do outono fertilizam o coração O abismo se tornará raso ao retorno triunfal À mais bela estação, à uma nova simbiose, Da vida! edidanesi
Enviado por edidanesi em 11/07/2014
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