HORA PLENA /VAZIA
(Ps/231) Quando a canção some na surdina O coração aperta o peito se sente só A tarde reza baixinho e o sol declina Pescador cansado retorna: Ave-Maria! Luz do ocaso sinal do infinito, oração Pontos escurecem entoando a solidão Fatídicos momentos sublimes, contrição Almas se isolam do mundo à meditação. Concentra o mundo o momento propício Sem clarão nos becos ou delírios no espírito Hora da embriaguez dos corpos exaustos Contingências da vida do destino fictício. Fatos fúteis, flâmulas paradas ao vento Inserção do todo, do vazio do pleno lento Hora da encruzilhada do desconhecido caminho Escureceu. "Fênix", ressurgirá inda mais bela! edidanesi
Enviado por edidanesi em 02/04/2014
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