![]() ERA DAS ERAS
(Ps/230) Vagalume inspira e pisca saudade O riacho fresco silencioso cheiro das matas O pensamento me leva à roda-d'água que canta Do meu avô a explicação consciente/onisciente. Orquídeas em vidros, raízes cortadas Suplicam a troca da água em seu recinto Seu perfume é triste e o olhar é lânguido Salões incólumes não sentem seus gemidos. Era da montanha encoberta por névoa Dos silvos nas matas clamando pelo alvorecer Era do sol, rasgando o cipreste, da minha janela Trinco da janela chorando à bela manhã na serra. Fustigo essa era, perfeita, que parecia que não era De glamour algum, que hora reverbera As tardes nas várzeas, intensos, tempos de quimera Fantasias da era, catarse, para novas eras! edidanesi
Enviado por edidanesi em 25/03/2014
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