SOLITÁRIO MUNDO...
(Ps/229) Porque, solitário, abrigas o infinito? Não te apraz o legado posto, dos primórdios? Tudo vês e tudo sabes e, no entanto... De ninguém podes secar o pranto. O acalanto, por vezes, esmiúça tanto... e Sentes a compaixão sem nehuma manifestação, Sublimando no teu centro e nos quatro cantos, Todo o espanto das guerras violentas sem armas, Que disparam amarguras e solidão nefasta Mais que as borrascas dos oceanos escuros e revoltos! A cegueira imperiosa, cohila na decência Sem consciência e sem experiência . Impressionas! Porque a aceitação sem amargura? Fatigado estás do homem pelas suas loucuras. Carregas o fardo amplo em círculo ou em quadrado, Da podridão delinquente de uma sociedade hipócrita, Em desnível para contigo, com astúcia desmedida E não vês que é o fim da corrida? Mundo ... mundo... porquê? Mundo! edidanesi
Enviado por edidanesi em 11/03/2014
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