INSTANTES/SINOPSE
(Ps/221) Convirjo, sinuosamente, como caracol Por caminhos estranhos de visões alienadas Garimpo o céu ao encontro de matizes Coloro telas virgens de rubras raízes. Intensos sentimentos de vazio e evasão Dilatam-se as pupilas ao extremo olhar Que migra em direção ao infinito estelar Mergulham em todas e não podem flutuar. Asas, solução inexistente Querer impoluto valoroso e radiante Devora leões latentes em silencioso ruído Instantes devotos perdem o sentido. Na abóbada interior universo de cores Domínio reina absoluto no meu querer Insisto fingir em não sentir/ m’infringir A única vontade de te querer e te ter. edidanesi
Enviado por edidanesi em 02/10/2013
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