![]() MOMENTOS DORIDOS
(Ps/213) Quanto infortúnio nesta madrugada Funesta, espreita a morte à brecha Dor próxima, insuportável flecha Que não tarda a transpassar fadada. Palavras desconexas contritas, sentidas, Pesadas, onde o fim principia, espia Negra madrugada como a morte Negro momento, doído, como açoite. Desejo sumir desse vale de lágrimas Para a retina descansar sem horrores O coração pulsar quieto e desatento Não ouvir esse grito de desespero Tão baixinho e triste envolvendo Tantos clamores, patamar de Deus, louvores. Intermediai Deus suplica o desesperado! Nesse conflitante momento decisivo, Demência e prostração. Desfaça essa madrugada lenta e fria Abra a aurora, amenize essa dor Porque a vida, a morte levará breve ...um dia ... toda essa agonia... fria! (Sofrimento presenciado na madrugada) edidanesi
Enviado por edidanesi em 22/04/2013
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