AURORA DAS MINHAS HORAS
(Ps/212) No poço das minhas auroras Grunhidos silenciosos de corvos Abafam gritos impetuosos Brotando, céleres, da memória. Lampejos nas convulsões das horas Quase sempre no despertar da aurora Obtusas, vagas sensações me devoram Sem raiar o dia, claustro de outrora. Fictícia liberdade, de ilusão, desalinhada Faz bordejos na aflição da mansidão Luz da aurora confunde a estrada... O animal ruge e o homem pede perdão. Calabouço, contrição das minhas horas Abra-se o ferrolho não desista agora Abra-se o mundo, pede a hora Abra-se a vida sem demora Que seja, agora! . edidanesi
Enviado por edidanesi em 13/04/2013
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