INSTANTES APOCALÍPTICOS
(Ps/211) Demora, suor, Pés no pé da cruz! Crateras, larvas, calor e dolor Louco vigia, desata o nó, deduz! Completude complexa, indexa Questões concisas, inconclusas! Dragões abordam a erupção a ação Consagram-se nas labaredas, vasão! Raiam no centro das cinzas da terra Cores imaginárias nascituras como a aurora Gargalha e grita o contrito soterrado agora Pelo destemor de essência, combalido, chora! Divergem os mundos nos cantos do planeta Distam da realidade da dignidade deficiente Explode fogo pelo céu em carrilhões de ferro Contorcem os corpos no limite, chão da terra! Não respira, não vê e não mais sonha A ruptura do vulcão calou a multidão Volta o louco à sanidade inerte Determina caminhos na estrada fervilhante! Procura o sol negro do dia Esbarra em nuvens brancas de ácido Um passo, um tropeço Invoca Deus, recomeço! edidanesi
Enviado por edidanesi em 10/04/2013
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