CATACLISMOS
(Ps/209) Catafalco de doridos momentos Intensos e indefesos nas intempéries Somam lágrimas, secam os olhos. Ciborgues comparecem e pregam... Compadecem-se do momento cinéreo (Nada sério...) fístula que perdura... Ressecada de amargura. Palavras ao léu... Não existe mais céu. Divagam as insolentes promessas Dos soberanos em atividades Pesa a insensatez na desventura Tantas e insanas agruras Ao vivente que as sente profanas. Chora e não mais vive nem sobrevive Apenas o coração pulsa para nada Não há pressa por certo, Nesse deserto concreto, pelas correntes Que devassam e assolam vidas. Incontidos sentimentos Sem alento e sempre Atentos aos sinais Do tempo. edidanesi
Enviado por edidanesi em 27/03/2013
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