PRECISO CHORAR
(snt/49) Escureceu! Coração no passado Lança n’alma, transpassada, sem dor Vida na escuridão. Que mar é esse sem cor? Que passos inseguros, indefesos? Que olhar largo sem ver? Que mundo inexistente, oculto? Embala-se no som das várzeas lusitanas Lembrança vaga que ainda resta Mar de Espinho e Paramos, fresta Ocidente longínquo, calada saudade. Sem sonhos sem pensamentos Que se passa nesses momentos? Desatino involuntário, insensível. Entremeia o tempo, confinamento. Perspira o corpo gotas sangrentas Dista à vida, dissipação. edidanesi
Enviado por edidanesi em 17/03/2013
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