![]() O SILÊNCIO DOS FORTES
(Ps/207) Fracassados no limiar da vida Dissensão que tramita nos bastidores Arrogância dos fracos imposta, espasmódica, Cetro certeiro, cobiça dos inferiores. Póstumos desejos, para póstero tempo Opiáceo das angústias encarceradas Subsolo dos fracos que se pensam fortes Triunfo falso sem horizontes. Mundície é arma que protege imperceptível Na divagação do cerebelo do coração em arritmia Dissidência no pensamento em nostalgia Afloram holocaustos, componentes da aceitação. Crudelíssimos se tornam os desígnios Pela abstração e constrição dos não feitos Que arrefecem, contudo, sucumbem fortes. Silêncio dos fortes frágeis Habitantes de si, para o mundo, ágeis Na singular caminhada Jamais tropeçam na mesma estrada. edidanesi
Enviado por edidanesi em 21/02/2013
Alterado em 03/08/2018 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|