SEM RETÓRICA /ELOQUÊNCIA
(Ps/205) Não há porque, se só o sentir é inferir e isso seguir... Se o mergulho, tão intenso, propenso à não voltar... A imensidão das águas pesa e não deixa submergir Fragmentados, corpo e coração, pedem pra ficar. Tempos loucos vividos de um amor tão certo, que incerto Dispensa e agride o ar que eu respiro com a profusão do mundo Nas manhãs frias, nas várzeas da vida que era florida, Sangrou sem espada, ferimentos, para toda a vida. Sem consenso invento em reflexão, e sem guarida Belas várzeas vazias sem algum passante ou margaridas! Plagio o olhar de Deus e sem licença peço dispensa, necessito ver... Magicamente submerjo dos oceanos, apenas para mais uma vez Aquele grande amor viver e depois... Poderei até morrer! edidanesi
Enviado por edidanesi em 18/02/2013
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