![]() SOLIDÃO
(Ps/208) Um clarão respira avermelhado Na manhã de rosto regado Existir não existe sem sentido Navegam naus, mar a fora, dominado. Quantos desejos frustrados, nebulosos Desmerecimento caro de amor faltoso Disfarces, sorrisos se volvem tímidos, graciosos, Manifestos contidos semblantes desejosos. Há quanto tempo a luz não brilha Padece a carne na estação fria Conforto e esperança em agonia No vento se esvai gemendo em asfixia. De silêncio tombam as horas sem afeto Ternura fracassada nas paredes nuas Na miséria da solidão há a face sua Cresce o sentimento na trava da solidão. edidanesi
Enviado por edidanesi em 06/02/2013
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