TRISTEZA DO JECA (Ps/207) Solta a sua canção pelas veredas Onde o vento ecoa e a prolonga Passos pesados firmes de labuta Fincados no pó da estrada e solidão. Suores, constância cotidiana Sob o chapéu de palha desfiado Pensamento chora uma saudade Firme prossegue em sua lealdade. Ergue seu olhar pequeno e nota O tempo que o cansou no seu intento Sem sonhos retorna ao rumo Do rancho de palha que o conforta. Gamela de água o espera Pitando seu palheiro, avista longe Luz tépida pelas frestas, o candeeiro Única luz da noite e seu horizonte. Diante da cruz no prego pendurada Sinal da Cruz, berço, conselho antigo Mata a fome e reza no seu postigo, Lembra triste a cancão do pai Que aprendeu menino! edidanesi
Enviado por edidanesi em 03/02/2013
Alterado em 27/08/2018 Copyright © 2013. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. |