![]() DOR
(Ps/197) O peito é assolado pela dor. Dor que não se explica Apenas se sente e fere como lâmina Transpassa o corpo e cala a alma. Tortura angustiada Sem saída e sem guarida. Não há partida Tampouco despedida. Um pavor enrijece o tempo Tempo que já não conta É só Um faz de conta Quando a alma adormece. Quanta amargura enraizada Numa vida moldada Sem sentido Amor tolhido. Severas são as jornadas Passam! O sol aquece a manhã A lua, minha saudade! edidanesi
Enviado por edidanesi em 16/01/2013
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