![]() FIM DE DIA
(SN/48) O pescador e o seu barco retornam A luz tremula no contorno da Baía O azul do céu matiza em rubras e lilases Cores do ocaso, da volta aos seus lares. A gaivota mais alva na pedra ainda tenta As águas se acalmam sob o manto negro As luzes acendem a cidade, todo planeta, Hora do “Ângelus” em sintonia com Deus. Enfim, corpo fatigado cerceia por sossego, Esqueleto ereto descansa a alma e ossos Coração inquieto pela falta de um abraço. A inquietude da longa jornada se extingue O sono não chega a escuridão se faz total Rádio relógio, horas, ausência de acalanto. edidanesi
Enviado por edidanesi em 15/12/2012
Copyright © 2012. Todos os direitos reservados. Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor. Comentários
|