ELE ...
(Ps/182) É a luz de mim mesma sempre a me olhar Com minha face nua e descabelada Sorri sente e sonha nas curvas leves a ondear Meu corpo banha de névoa suor a transpirar. Impulso espontâneo me leva... tocar e entrar Embalada pelas carícias que diluem e aquecem Mergulho nesse imenso mistério tudo esqueço Ouço a sua voz me fala de amor, desentristeço. Encontro honrado do meu tempo indiscreto “Magnificat” no alvorecer ecoa em Minh’alma Inebria ainda mais o silêncio de nós dois Colóquio de sentimentos, murmúrios sem dor. As portas desapareceram e as pedras? Conosco próximas e alheias ao momento Ermas, convivem infinitamente c’a solidão E o sol surge belo e ofusca a onda que valsa. Sinto-me bem agora diante desse manto azul Que floreia com as brancas flores espumantes Retorno. Diante do mar e na presença de Deus À qualquer distância agora o caminho me leva. Ao pé do mar minha cumplicidade, nosso altar. edidanesi
Enviado por edidanesi em 23/11/2012
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