![]() SÚPLICA II
(Ps/181) Passando por mim, não me ignore Meu mistério a vida desvendará. Sou parede, um quadro abstrato Que tudo revela o que nunca será. O mundo volta o olhar aos castelos, Trunfos ilusórios da sorte atemporal. Sonhos boiam na sombra do tempo Ignotos homens, Vendilhões do Templo. Cárcere soturno, aberto à loucura Pressentida, presença do invisível rei os sentidos sonham e o sono perdura. Cansaço de existir a voz já não tem grito. Chora meu coração pelo lamento insano, e só. Se mil anos viverei o triste choro não esquecerei. Na madrugada quando o coração descansa o lamento adentra chega triste, desesperançado, despercebido balbuciado e se mil anos viverei, naquele quarto silente, aquele lamento choroso dolorido de criança, inconsciente e suplicante, jamais esquecerei. “Senhor Deus, o meu coração está vazio e perdido. Caminho ao teu lado muda. Dá-me alento na noite escura e sossega minha alma porque o coração já não sabe mais chorar e nesse momento ao infinito, com as estrelas, gostaria de estar.” edidanesi
Enviado por edidanesi em 21/11/2012
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